sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Parceria Syngenta & John Deere Plantadora PP1102


A GreenSystem traz para o mercado brasileiro um produto inovador para o plantio de cana: Plantadora de Cana GreenSystem, modelo PP1102, a única plantadora desenvolvida para a Tecnologia Plene™. Este novo produto vem para revolucionar o plantio de cana, trazendo agilidade, versatilidade e maior produtividade.


A PP1102 planta duas linhas em todos os espaçamentos simples de 0,9 a 1,5 metros entre linhas e também no espaçamento duplo alternado de 0,9 x 1,5 metros. A capacidade da caixa de mudas e de fertilizante é de aproximadamente 1m3 (1 bag) e de 0,3 m3, respectivamente, suficiente para aumentar o intervalo entre abastecimentos e conseqüentemente aumentar a eficiência do plantio.
  • Capacidade para plantar 1 hectare por hora;
  •  Redução da logística de abastecimento, necessitando de apenas 1,5 toneladas de mudas para plantar 1 hectare;
  •  Versatilidade e facilidade de ajustes;
  •  Precisão na dosagem: sistema dosador possibilita o plantio de 6 a 22 gemas únicas por metro;
  •  Agilidade e rapidez no plantio: reduzido peso e montada no engate dos 3 pontos do trator a PP1102 realiza a operação com mais rapidez e economia de combustível;
  •  Câmeras de monitoramento nos dosadores eliminam a necessidade de um auxiliar na plantadora;
  •  Ajuste do espaçamento entre linhas possibilita o plantio simples e duplo alternado;
  •  Ajuste da largura do sulcador permite obter a melhor configuração do sulco de plantio;
  •  Facilidade de abastecimento de mudas e adubo.

domingo, 20 de novembro de 2011

Cultivo de cana-de-açúcar resfria o clima



Boa notícia para o etanol. Uma pesquisa feita por cientistas do Departamento de Ecologia Global da Carnegie Institution, nos Estados Unidos, concluiu que a cana-de-açúcar ajuda a esfriar o clima.
O estudo aponta que o esfriamento do clima local se deve à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que essas liberam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço.
trabalho, liderado por Scott Loarie, procurou quantificar os efeitos diretos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária no Cerrado brasileiro.
Transpiração das plantas
Foram utilizadas centenas de imagens feitas por satélites que cobriram uma área de quase 2 milhões de metros quadrados.
Os cientistas mediram temperatura, refletividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração.
"Verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas liberam menos água. Mas a cana-de-açúcar é mais refletiva e também libera mais água, de forma parecida com a da vegetação natural", disse Loarie.
"Trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local", destacou.
Destruição do Cerrado
Os cientistas calcularam que a "conversão" da vegetação natural do Cerrado para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou em aquecimento médio de 1,55º C.
A troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º C.
Os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados ao plantio de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural.



Bagaço de cana-de-açúcar vira matéria-prima para fibrocimento

Felipe Maeda Camargo - Agência USP - 06/12/2010
Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) os resíduos da indústria sucroalcooleira - fibra do bagaço de cana-de-açúcar e as cinzas resultantes da queima do bagaço em caldeiras - estão sendo aproveitados na produção de fibrocimento, material de construção usado na fabricação de produtos como telhas, caixa d'água e divisórias.
O método consiste em substituir alguns dos componentes que formam o fibrocimento pela fibra do bagaço da cana e pelas cinzas.
Segundo o pesquisador Ronaldo Soares Teixeira, autor do trabalho, a intenção foi buscar uma nova forma de aproveitar esses resíduos, normalmente descartados pela indústria sucroalcooleira.
"Eles normalmente são subaproveitados. Parte do bagaço é queimada em caldeiras, tornando-se cinzas; o bagaço até tem outros empregos, como nas rações para animais, mas a maior parte é descartada", comenta o pesquisador. Ele estima que, de cada tonelada de cana-de-açúcar processada, 260 quilos são transformados em bagaço.
Fibrocimento alternativo
Normalmente, o fibrocimento é composto por cimento, sílica ativa, água, polpa celulósica como reforço secundário e fibra sintética, como PVA e PP (tipos de plástico).
O estudo de Teixeira utilizou a fibra do bagaço de cana como um reforço na produção de fibrocimento, enquanto as cinzas substituíram 30% do cimento em massa.
"A cinza apresenta grande concentração de sílica, que tem comportamento de cimento pozolânico. A cinza, em contato com a água e em conjunto com cal hidratada, forma um composto aglomerante, ou seja, ela endurece", explica Teixeira.
Após vários testes, o pesquisador comprovou que o fibrocimento produzido com resíduos sucroalcooleiros é viável e apresentou resistência similar ao material produzido nas indústrias. O fibrocimento da pesquisa passou por dois processos de cura (endurecimento).
Com isso, o pesquisador testou a resistência do material sob condições de calor e umidade, simulando exposição a sol e chuva. "A fibra passou por tratamento químico (à base de silicato de sódio e sulfato de alumínio) com a intenção de diminuir a absorção de água e assim diminuir a degradação da fibra".
Extrusão
Para criar o fibrocimento, o pesquisador utilizou um processo chamado extrusão, método alternativo para a produção do material cimentício. Teixeira explica que a máquina, chamada extrusora, contém uma rosca sem fim dividida em três câmaras: mistura pressão negativa e compressão. Na extremidade da rosca, encontra-se a boquilha, que promove a compactação final da mistura e forma a geometria do produto.
O método de extrusão para criar o fibrocimento é inédito no Brasil.
"Quando se coloca a mistura dos componentes do fibrocimento na extrusora, a rosca sem fim faz a massa fluir sob pressão crescente através das câmaras, forçando-a sair no formato que se desejar, formando o fibrocimento", detalha.
O pesquisador diz que o método foi usado somente para fins acadêmicos, sem pensar em sua adequação para as indústrias, num primeiro momento. "A extrusora normalmente é utilizada na indústria de cerâmica. Na pesquisa, ela foi adaptada para produzir fibrocimento", acrescenta.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fluxograma do Processo Álcool e Açúcar


Plástico de cana-de-açúcar no Brasil

Lourenço Canuto - Agência Brasil - 23/04/2009

Uma empresa brasileira vai produzir anualmente 200 mil toneladas de matéria-prima para a produção de plásticos a partir da cana-de-açúcar. Chamado de plástico verde, o material tem origem 100% renovável e contribui para absorver mais gás carbônico da atmosfera do que emite ao longo do seu ciclo de vida.
Plástico verde
A iniciativa é da empresa petroquímica Braskem que vai lançar ainda hoje (22) em Triunfo, no Rio Grande do Sul, a pedra fundamental do Projeto Verde da Braskem, planta industrial da fábrica cujas obras vão gerar 1.500 empregos.
A unidade deverá estar concluída no final do próximo ano e consumirá investimentos de R$ 500 milhões. Segundo o responsável pela comercialização de polímeros verdes da Braskem, Luiz Nitschke, essa será a primeira operação em escala comercial no mundo da produção de polietileno verde a partir de matéria-prima totalmente renovável.
Plástico alternativo
Nitschke informou que a produção será destinada ao mercado do produto alternativo, que consome em todo o mundo 70 milhões de toneladas de polietileno por ano. O consumo de plásticos provenientes de todas as origens chega a 200 milhões de toneladas ao ano, de acordo com ele.
Inicialmente será usada cana proveniente de São Paulo, mas o projeto vai estimular também a exploração da cultura no estado. O zoneamento agrícola da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul foi divulgado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Polietileno verde
O polietileno verde vai ser produzido a partir de uma resina sintetizada do etanol e permitirá a fabricação de tanques de combustível para veículos, filmes para fraldas descartáveis, recipientes para iogurtes, leite, xampu, detergentes.
O polietileno é fornecido à indústria em forma de bolinhas que são então transformadas nas embalagens ou em peças para diversas finalidades, como para a indústria de brinquedos.
Nitschke afirma que usar álcool para produzir polietileno não vai provocar impacto na produção de açúcar ou de combustível, tendo em vista a potencialidade do Brasil nessa área. O país, conforme destacou o executivo, produz 500 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano e praticamente metade vai para a industrialização do etanol e os 50% restante, para a produção do açúcar.
O polietileno verde substitui a matéria-prima proveniente de reservas fósseis oferecendo um produto de fonte renovável e que fixa o gás carbônico com a síntese da resina obtida para a produção do polietileno.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tipos de açúcar

Fluxograma da Produção de Açúcar





Açúcar refinado granulado  Puro, sem corantes, sem umidade ou empedramento e com cristais bem definidos e granulometria homogênea. Seu uso maior é na indústria farmacêutica, em confeitos, xarope de transparência excepcional e mistura seca.

* Açúcar branco (tipo exportação) Há dois tipos para exportação: o branco para consumo direto (humano), com baixa cor (100), produzido diretamente em usina, sem refino; e o branco para reprocessamento no destino, também produzido diretamente em usina, sem refino, cor 400.

* Açúcar cristal Açúcar em forma cristalina produzido diretamente em usina, sem refino. Muito utilizado na indústria alimentícia na confecção de bebidas, massas, biscoitos e confeitos.

* Açúcar demerara ou bruto Produto de cor escura, que não passou pelo refino.


* Açúcar mascavo Úmido e de cor castanha, não passa por processo de cristalização ou refino. Usado na confecção de doces que não requeiram transparência.

* Açúcar orgânico Açúcar de granulação uniforme, produzido sem qualquer aditivo químico tanto na fase agrícola como na industrial, disponível nas versões clara e dourada. Segue padrões internacionais e certificação por órgãos competentes.


* Açúcar refinado amorfo É o mais utilizado no consumo doméstico, por sua brancura excelente, granulometria fina e dissolução rápida, sendo usado ainda em bolos e confeitos, caldas transparentes e incolores e misturas sólidas de dissolução instantânea.

* Açúcar VHP O açúcar VHP ( Very High Polarization) é o tipo mais exportado pelo Brasil. Mais claro que o demerara, apresenta cristais amarelados.

* Açúcar de confeiteiroTem grânulos bem finos, cristalinos, é produzido na refinaria e destinado à indústria alimentícia, sendo muito utilizado no preparo de bolos, glacês, suspiros etc.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Asfalto utilizado bagaço de cana-de-açúcar


Asfalto de Interlagos
Um grupo de pesquisadores fluminenses desenvolveu uma técnica para utilizar o bagaço da cana-de-açúcar como aditivo estabilizante nas misturas de um tipo especial de asfalto.
A técnica poderá viabilizar a chegada às ruas e estradas brasileiras o mesmo asfalto utilizado no autódromo de Interlagos. E ainda aproveitando um rejeito agrícola que hoje é queimado.
O bagaço entra na mistura em substituição às fibras de celulose normalmente utilizadas, não permitindo que o cimento asfáltico escorra durante o processo de mistura ou aplicação.
Asfalto SMA
O SMA (Stone Matrix Asphalt) é um tipo de mistura asfáltica desenvolvida na Alemanha no final da década de 1960. Por sua maior resistência, o asfalto SMA é muito usado como revestimento de rodovias e aeroportos europeus e norte-americanos.
Para fabricar o asfalto SMA, fibras de celulose ou de vidro são misturadas com o asfalto para evitar seu escorrimento no momento em que ele é misturado ou aplicado.
"Nosso projeto propõe o uso do bagaço de cana-de-açúcar que sobra do processo de fabricação do açúcar e do álcool. Dessa forma, aproveitamos um resíduo e transformamos um mero procedimento industrial numa contribuição ao desenvolvimento sustentável", explica Cláudio Leal, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF).
A técnica desenvolvida é extremamente simples: para transformar o bagaço da cana em aditivo na mistura asfáltica é necessário apenas secá-lo e passá-lo em peneira de 1,2mm. As microfibras resultantes estão prontas para uso.
Bagaço de cana-de-açúcar
A produção de álcool no Brasil gera cerca de 270 quilos de bagaço por tonelada de cana moída.
A maior parte desse rejeito é queimado nas caldeiras das próprias usinas para produção de energia térmica ou elétrica. "Mas estima-se que aproximadamente 20% deste bagaço não sejam queimados e fiquem sem qualquer outra utilização", afirma Regina Coeli Martins Paes de Aquino, também da IFF.
Além de bom para o meio ambiente, o uso do bagaço reduz o custo de produção do asfalto. "As fibras normalmente misturadas ao SMA têm um custo mais alto do que as misturas convencionais com betume e compostos derivados do petróleo. O bagaço reduz consideravelmente esses custos de produção e ainda proporciona um ganho ambiental", complementa Regina.
Teste do asfalto com bagaço
Os resultados dos testes feitos em laboratório comprovaram que a mistura com o bagaço apresenta o mesmo desempenho que o asfalto SMA, como foi comprovado no teste mais importante feito pelos pesquisadores, o do escorrimento.
Isso permitiu a marcação de um teste de campo, em larga escala. Brevemente, o asfalto SMA com bagaço de cana será aplicado experimentalmente em um trecho da BR-356, entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra.
Muito empregado nos Estados Unidos, Canadá e alguns países da Europa, como Alemanha, Bélgica, Inglaterra e Suíça, por sua maior durabilidade e maior resistência, principalmente a veículos pesados, o asfalto SMA vem aos poucos conquistando espaço. no Brasil.
O autódromo de Interlagos, em São Paulo, por exemplo, tem suas pistas revestidas por esse tipo de asfalto.
"O SMA proporciona o contato grão a grão das britas maiores, tornando a estrutura da mistura asfáltica mais resistente. Esta resistência, que significa quase mais 50% de vida útil, é a grande diferença do SMA para o asfalto comum", destaca Regina.
"Sua textura mais rugosa também oferece maior segurança aos motoristas, já que o SMA tem melhor drenagem superficial, com a diminuição dos borrifos de água sobre a pista, reduzindo o efeito de aquaplanagem e aumentando a aderência dos pneus à superfície do pavimento", acrescenta Cláudio.
Asfalto de pneus
Mesmo não sendo mais uma novidade, os pesquisadores também enfatizam a reciclagem da borracha de pneus como substituto das fibras de celulose em misturas asfálticas.
"Dentre os modificadores de cimento asfáltico, a borracha moída dos pneus que não são mais utilizados merece destaque: além de melhorar o desempenho do asfalto, esse reaproveitamento possibilita que um quilômetro de rodovia absorva cerca de três mil pneus que de outra forma possivelmente estariam armazenados indevidamente, descartados em rios e lagoas, ou servindo como depósitos de larvas de mosquitos", alerta Regina.
A pesquisa, que conta ainda com a participação de Protásio Ferreira e Castro, da Universidade Federal Fluminense, foi financiado pela FAPERJ.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tipos de alcool

  1. Álcool Hidratado Carburante E o álcool a92 gl (92%de álcool mais 8% de agua)utilizado como combustível direto nos veículos com motores movidos à álcool.
  2. Álcool Anidro É o álcool a 99.6graus u (99.6% de álcool mais 0.4% de agua)utilizado como aditivo aos combustível.
  3. Álcool Anidro Especial  É o mesmo álcool do item anterior,porem isento de contaminantes (benzeno e ciclo-hexano),produzido através do processo de peneira molecular.
  4. Álcool Refinado e Neutro E o alcool de impureza,com poucos odor.Por ser mais barato que o álcool extra neutro,é utilizado pelas industriais de bebidas e cosméticos populares.
  5. Álcool Extra Neutro É o mais puro álcool, não interfere em aromas ou sabores,é utilizado na elaboração de bebidas, cosméticos e produtos farmacêuticos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Plantio de Cana


Cana de Açúcar
(Saccharum hibridas)

Introdução
Originária do sudeste da Ásia, onde é cultivada desde épocas remotas, a exploração canavieira assentou-se, no início, sobre a espécie S. officinarum. O surgimento de várias doenças e de uma tecnologia mais avançada exigiram a criação de novas variedades, as quais foram obtidas pelo cruzamento da S. officinarum com as outras quatro espécies do gênero Saccharum e, posteriormente, através de recruzamentos com as ascendentes.
Os trabalhos de melhoramento persistem até os dias atuais e conferem a todas as variedades em cultivo uma mistura das cinco espécies originais e a existência de cultivares ou variedades híbridas.
A importância da cana de açúcar pode ser atribuída à sua múltipla utilização, podendo ser empregada in natura, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e álcool.

Clima e Solo
A cana-de-açúcar é cultivada numa extensa área territorial, compreendida entre os paralelos 35º de latitude Norte e Sul do Equador, apresentando melhor comportamento nas regiões quentes. O clima ideal é aquele que apresenta duas estações distintas, uma quente e úmida, para proporcionar a germinação, perfilhamento e desenvolvimento vegetativo, seguido de outra fria e seca, para promover a maturação e conseqüente acumulo de sacarose nos colmos.
Solos profundos, pesados, bem estruturados, férteis e com boa capacidade de retenção são os ideais para a cana-de-açúcar que, devido à sua rusticidade, se desenvolve satisfatoriamente em solos arenosos e menos férteis, como os de cerrado. Solos rasos, isto é, com camada impermeável superficial ou mal drenados, não devem ser indicados para a cana-de-açúcar.
Para trabalhar com segurança em culturas semi-mecanizadas, que constituem a maioria das nossas explorações, a declividade máxima deverá estar em torno de 12% ; declividade acima desse limite apresentam restrições às práticas mecânicas.
Para culturas mecanizadas, com adoção de colheitadeiras automotrizes, o limite máximo de declividade cai para 8 a 10%.

Cultivares
Um dos pontos que merece especial atenção do agricultor é a escolha do cultivar para  plantio. Isso não só pela sua importância econômica, como geradora de massa verde e riqueza em açúcar, mas também pelo seu processo dinâmico, pois anualmente surgem novas variedades, sempre com melhorias tecnológicas quando comparadas com aquelas que estão sendo cultivadas. Dentre as várias maneiras para classificação dos cultivares de cana, a mais prática é quanto à época da colheita.Quando apresentarem longo Período de Utilização Industrial (PUI), a indicação de alguns cultivares ocorrerá para mais de uma época.
Atualmente os cultivares mais indicados para São Paulo e Estados limítrofes são:
  • para início de safra: SP80-3250, SP80-1842, RB76-5418, RB83-5486, RB85-5453 e RB83-5054
  • para meio de safra: SP79-1011, SP80-1816, RB85-5113 e RB85-5536
  • para fim de safra: SP79-1011, SP79-2313, SP79-6192, RB72-454, RB78-5148, RB80-6043 e RB84-5257
Os cultivares SP79-2313, RB72-454, RB78-5148, RB80-6043 e RB83-5486 caracterizam-se pela baixa exigência em fertilidade de solo.

Preparo do Terreno
Tendo a cana-de-açúcar um sistema radicular profundo, um ciclo vegetativo econômico de quatro anos e meio ou mais e uma intensa mecanização que se processa durante esse longo tempo de permanência da cultura no terreno, o preparo do solo deve ser profundo e esmerado. Convém salientar que as unidades sucroalcooleiras não seguem uma linha uniforme de preparo do solo, tendo cada uma seu sistema próprio, variação essa que ocorre em função do tipo de solo predominante e da disponibilidade de máquinas e implementos.
No preparo do solo, temos de considerar duas situações distintas:
- a cana vai ser implantada pela primeira vez;
- o terreno já se encontra ocupado com cana.
No primeiro caso, faz-se uma aração profunda, com bastante antecedência do plantio, visando à destruição, incorporação e decomposição dos restos culturais existentes, seguida de gradagem, com o objetivo de completar a primeira operação. Em solos argilosos é normal a existência de uma camada impermeável, a qual pode ser detectada através de trincheiras abertas no perfil do solo, ou pelo penetrômetro.
Constatada a compactação do solo, seu rompimento se faz através de subsolagem, que só é aconselhada quando a camada adensada se localizar a uma profundidade entre 20 e 50 cm da superfície e com solo seco.
Nas vésperas do plantio, faz-se nova gradagem, visando ao acabamento do preparo do terreno e à eliminação de ervas daninhas.
Na segunda situação, onde a cultura da cana já se encontra instalada, o primeiro passo é a destruição da soqueira, que deve ser realizada logo após a colheita. Essa operação pode ser feita por meio de aração rasa (15-20 cm) nas linhas de cana, seguidas de gradagem ou através de gradagem pesada, enxada rotativa ou uso de herbicida.
Se confirmada a compactação do solo, a subsolagem torna-se necessária. Nas vésperas do plantio procede-se a uma aração profunda (25-30 cm), por meio de arado ou grade pesada. Seguem-se as gradagens necessárias, visando manter o terreno destorroado e apto ao plantio.
Devido à facilidade de transporte, à menor regulagem e ao maior rendimento operacional, há uma tendência das grades pesadas substituírem o arado.

Calagem
A necessidade de aplicação de calcário é determinada pela análise química do solo, devendo ser utilizado para elevar a saturação por bases a 60%. Se o teor de magnésio for baixo, dar preferência ao calcário dolomítico.
O calcário deve ser aplicado o mais uniforme possível sobre o solo. A época mais indicada para aplicação do calcário vai desde o último corte da cana, durante a reforma do canavial, até antes da última gradagem de preparo do terreno. Dentro desse período, quanto mais cedo executada maior será sua eficiência.

Adubação
Para a cana de açúcar há a necessidade de considerar duas situações distintas, adubação para cana-planta e para soqueiras, sendo que, em ambas, a quantificação será determinada pela análise do solo.
Para cana-planta, o fertilizante deverá ser aplicado no fundo do sulco de plantio, após a sua abertura, ou por meio de adubadeiras conjugadas aos sulcadores em operação dupla.
No quadro a seguir são indicadas as quantidades de nitrogênio, fósforo e potássio a serem aplicadas com base na análise do solo e de acordo com a produtividade esperada.

Adubação Mineral de Plantio
Produtividade esperada
Nitrogênio
P resina, mg/dm³
0 - 6
7 - 15
16 - 40
>40
t/ha
N, kg/ha
P2O5, kg/ha
<100
100 - 150
>150
30
30
30
180
180
*
100
120
140
60
80
100
40
60
80

Produtividade esperada
K+ trocável, mmolc/dm³
0 - 0,7
0,8 - 1,5
1,6 - 3,0
3,1 - 6,0
>6,0
t/ha
K2O, kg/ha
<100
100 - 150
>150
100
150
200
80
120
160
40
80
120
40
60
80
0
0
0
Não é provável obter a produtividade dessa classe, com teor muito baixo de P no solo
Fonte: Boletim Técnico 100 IAC, 1996

Aplicar mais 30 a 60 kg/ha de N, em cobertura, durante o mês de abril; em solo arenoso dividir a cobertura, aplicando metade do N em abril e a outra metade em setembro - outubro.
Adubações pesadas de K2O devem ser parceladas, colocando no sulco de plantio até 100 kg/ha e o restante juntamente com o N em cobertura, durante o mês de abril.
Para soqueira, a adubação deve ser feita durante os primeiros tratos culturais, em ambos os lados da linha de cana; quando aplicada superficialmente, deve ser bem misturada com a terra ou alocada até a profundidade de 15 cm.
Na adubação mineral da cana-soca aplicar as indicações do quadro a seguir, observando os resultados da análise de solo e de acordo com a produtividade esperada.

Adubação Mineral da Cana-Soca
Produtividade esperada
Nitrogênio
P resina, mg/dm³
K+ trocável, mmolc/dm³
0-15 > 15
0,15  1,5-3,0 > 3,0
t/ha
N, kg/ha
P2O5, kg/ha
K2O, kg/ha
< 60
60 - 80
80 - 100
> 100
60
80
100
120
30
30
30
30
0
0
0
0
90
110
130
150
60
80
100
120
30
50
70
90
Fonte: Boletim Técnico 100 IAC, 1996

Aplicar os adubos ao lado das linhas de cana, superficialmente e misturado ao solo, no máximo a 10 cm de profundidade.
Se for constatada deficiência de cobre ou de zinco, de acordo com a análise do solo, aplicar os nutrientes com a adubação de plantio, nas quantidades indicadas a seguir:

Zinco no solo
Zn
Cobre no solo
Cu
mg/dm³
kg/ha
mg/dm³
kg/ha
0-0,5
> 0,5
5
0
0-0,2
> 0,2
4
0
Fonte: Boletim Técnico 100 IAC, 1996

Uso de Resíduos da Agroindústria Canavieira
Atualmente há uma tendência em substituir a adubação química das socas pela aplicação de vinhaça, cuja quantidade por hectare esta  na dependência da composição química da vinhaça e da necessidade da lavoura em nutrientes.
Os sistemas básicos de aplicação são por infiltração, por veículos e aspersão, sendo que cada sistema apresenta modificações.
A torta de filtro (úmida) pode ser aplicada em área total (80-100 t/ha), em pré-plantio, no sulco de plantio (15-30 t/ha) ou nas entrelinhas (40-50 t/ha). Metade do fósforo aí contido pode ser deduzido da adubação fosfatada recomendada. (Boletim Técnico 100 IAC, 1996)

Plantio
Existem duas épocas de plantio para a região Centro-Sul: setembro-outubro e janeiro a março. Setembro-outubro não é a época mais recomendada, sendo indicada em casos de necessidade urgente de matéria prima, quer por recente instalação ou ampliação do setor industrial, quer por comprometimento de safra devido à ocorrência de adversidade climática. Plantios efetuados nessa época propiciam menor produtividade agrícola e expõem a lavoura à maior incidência de ervas daninhas, pragas, assoreamento dos sulcos e retardam a próxima colheita.
O plantio da cana de "ano e meio" é feito de janeiro a março, sendo o mais recomendado tecnicamente. Além de não apresentar os inconvenientes da outra época, permite um melhor aproveitamento do terreno com plantio de outras culturas. Em regiões quentes, como o oeste do Estado de São Paulo, essa época pode ser estendida para os meses subseqüentes, desde que haja umidade suficiente.
O espaçamento entre os sulcos de plantio é de 1,40 m, sua profundidade de 20 a 25 cm e a largura é proporcionada pela abertura das asas do sulcador num ângulo de 45º, com pequenas variações para mais ou para menos, dependendo da textura do solo.
Os colmos com idade de 10 a 12 meses são colocados no fundo do sulco, sempre cruzando a ponta do colmo anterior com o pé do seguinte e picados, com podão, em toletes de aproximadamente de três gemas.
A densidade do plantio é em torno de 12 gemas por metro linear de sulco, que, dependendo da variedade e do seu desenvolvimento vegetativo, corresponde a um gasto de 7-10 toneladas por hectare.
Os toletes são cobertos com uma camada de terra de 7 cm, devendo ser ligeiramente compactada. Dependendo do tipo de solo e das condições climáticas reinantes, pode haver uma variação na espessura dessa camada.

Tratos Culturais
Os tratos culturais na cana-planta limitam-se apenas ao controle das ervas daninhas, adubação em cobertura e adoção de uma vigilância fitossanitária para controlar a incidência do carvão. No que concerne à adubação em cobertura, já foi visto no item adubação e a vigilância fitossanitária será comentada em doenças e seu controle.
O período crítico da cultura, devido à concorrência de ervas daninhas, vai da emergência aos 90 dias de idade.
O controle mais eficiente as ervas, nesse período, é o químico, através da aplicação de herbicidas em pré-emergência, logo após o plantio e em área total. Dependendo das condições de aplicação, infestação da gleba e eficiência do praguicida, há necessidade de uma ou mais carpas mecânicas e catação manual até o fechamento da lavoura. A partir dai a infestação de ervas é praticamente nula.
Outro método é a combinação de carpas mecânicas e manuais. Instalada a cultura, após o surgimento do mato, procede-se seu controle mecanicamente, com o emprego de cultivadores de disco ou de enxadas junto às entrelinhas, sendo complementado com carpa manual nas linhas de plantio, evitando, assim, o assoreamento do sulco. Essa operação é repetida quantas vezes forem necessárias; normalmente três controles são suficientes.
As soqueiras exigem enleiramento do "paliço", permeabilização do solo, controle das ervas daninhas, adubação e vigilância sanitária. Os dois últimos tratos culturais encontram-se em itens próprios.
Após a colheita da cana, ficam no terreno restos de palha, folhas e pontas, cuja permanência prejudica a nova brotação e dificulta os tratos culturais. A maneira de eliminar esse material (paliço) seria a queima pelo fogo, porém essa prática não é indicada devido aos inconvenientes que ela acarreta, como falhas na brotação futura, perdas de umidade e matéria orgânica do solo e quebra do equilíbrio biológico.
O enleiramento consiste no amontoamento em uma rua do "paliço" deixando duas, quatro ou seis ruas livres, dependendo da quantidade desse material. É realizado por enleiradeira tipo Lely, implemento leve com pouca exigência de potência.
Após a retirada da cana, o solo fica superficialmente compactado e impermeável à penetração de água, ar e fertilizantes. Visando à permeabilização do solo e controle das ervas daninhas iniciais, diversos métodos e implementos podem ser usados.
Existem no mercado implementos dotados de hastes semi-subsoladoras ou escarificadoras, adubadeiras e cultivadores que realizam simultaneamente, operações de escarificação, adubação, cultivo e preparo do terreno para receber a carpa química, exigindo, para tanto, tratores de aproximadamente 90 HPs. Normalmente, essa prática, conhecida como operação tríplice, seguida do cultivo químico, é suficiente para manter a soqueira no limpo.
Além desse sistema, o emprego de cultivadores ou enxadas rotativas com tração animal ou mecânica apresenta bons resultados. Devido ao rápido crescimento das soqueiras, o número de carpas exigidos é menor que o da cana planta.

Pragas e seu controle
A cana-de-açúcar é atacada por cerca de 80 pragas, porém pequeno número causa prejuízos à cultura. Dependendo da espécie da praga presente no local, bem como do nível populacional dessa espécie, as pragas de solo podem provocar importantes prejuízos à cana-de-açúcar, com reduções significativas nas produtividades agrícola e industrial dessa cultura.
Dos organismos que a atacam, três merecem destaque pelos danos que causam: os nematóides, os cupins e o besouro Migdolus.  Veja mais detalhes em Pragas da Cana-de-Açúcar.

Colheita
A colheita inicia-se em maio e em algumas unidades sucroalcooleiras em abril, prolongando-se até novembro, período em que a planta atinge o ponto de maturação, devendo, sempre que possível, antecipar o fim da safra, por ser um período bastante chuvoso, que dificulta o transporte de matéria prima e faz cair o rendimento industrial.

Maturadores Químicos
São produtos químicos que tem a propriedade de paralisar o desenvolvimento da cana induzindo a translocação e o armazenamento dos açúcares. Vêm sendo utilizados como um instrumento auxiliar no planejamento da colheita e no manejo varietal. Muitos compostos apresentam, ainda, ação dessecante, favorecendo a queima e diminuindo, portanto, as impurezas vegetais. Há uma ação inibidora do florescimento, em alguns casos, viabilizando a utilização de variedades com este comportamento.
Dentre os produtos comerciais utilizados como maturadores, podemos citar: Ethepon, Polaris, Paraquat, Diquat, Glifosato e Moddus. Estudos sobre a época de aplicação e dosagens vêm sendo conduzidos com o objetivo de aperfeiçoar a metodologia de manejo desses produtos, que podem representar acréscimos superiores a 10% no teor de sacarose.

Determinação do Estágio de Maturação
O ponto de maturação pode ser determinado pelo refratômetro de campo e complementado pela análise de laboratório. Com a adoção do sistema de pagamento pelo teor de sacarose, há necessidade de o produtor conciliar alta produtividade agrícola com elevado teor de sacarose na época da colheita.
O refratômetro fornece diretamente a porcentagem de sólidos solúveis do caldo (Brix). O Brix esta estreitamente correlacionado ao teor de sacarose da cana.
A maturação ocorre da base para o ápice do colmo. A cana imatura apresenta valores bastante distintos nesses seguimentos, os quais vão se aproximando no processo de maturação. Assim, o critério mais racional de estimar a maturação pelo refratômetro de campo é pelo índice de maturação (IM), que fornece o quociente da relação.
IM=Brix da ponta do colmo
       Brix da base do colmo
Admitem-se para a cana-de-açúcar, os seguintes estágios de maturação:
IM
Estágio de Maturação
< 0,60
0,60 - 0,85
0,85 - 1,00
> 1,00
cana verde
cana em maturação
cana madura
cana em declínio de maturação

As determinações tecnológicas em laboratório (brix, pol, açúcares redutores e pureza) fornecem dados mais precisos da maturação, sendo, a rigor, uma confirmação do refratômetro de campo.

Operação de Corte (manual e/ou mecanizada)
O corte pode ser manual, com um rendimento médio de 5 a 6 toneladas/homem/dia, ou mecanicamente, através de colheitadeiras. Existem basicamente dois tipos: colheitadeira para cana inteira, com rendimento operacional médio em condições normais de 20 t/hora, e colheitadeiras para cana picada (automotrizes), com rendimento de 15 a 20 t/hora.
Após o corte, a cana-de-açúcar deve ser transportada o mais rápido possível ao setor industrial, por meio de caminhão ou carreta tracionada por trator.

Rendimento Agrícola
Em relação à produtividade e região de plantio, observamos que a produtividade está estritamente relacionada com o ambiente de produção, e este é dado por padrão do solo, clima e nível tecnológico aplicado.

Produção de Mudas
Após, em média, quatro ou cinco cortes consecutivos, a lavoura canavieira precisa ser renovada. A taxa de renovação está ao redor de 15 a 20% da área total cultivada, exigindo grandes quantidades de mudas. A boa qualidade das mudas é o fator de produção de mais baixo custo e que maior retorno econômico proporciona ao agricultor, principalmente quando produzida por ele próprio.
Para a produção de mudas, há necessidade de que o material básico seja de boa procedência, com idade de 10 a 12 meses, sadio, proveniente de cana-planta ou primeira soca e que tenha sido submetido ao tratamento térmico.
A tecnologia empregada na produção de mudas é praticamente a mesma dispensada à lavoura comercial, apenas com a introdução de algumas técnicas fitossanitárias, tais como:
- Desinfecção do podão - o podão utilizado na colheita de mudas e no seu corte em toletes, quando contaminado, é um violento propagador da escaldadura e do raquitismo. Antes e durantes estas operações deve-se desinfetar o podão, através de álcool, formol, lisol, cresol ou fogo. Uma desinfecção prática, eficiente e econômica é feita pela imersão do instrumento numa solução com creolina a 10% (18 litros de água + 2 litros de creolina) durante meia hora, antes do início da colheita das mudas e do corte das mesmas em toletes.
Durante essas duas operações, deve-se mergulhar, freqüente e rapidamente, o podão na solução.
- Vigilância sanitária e "roguing" - formando o viveiro, torna-se imprescindível a realização de inspeções sanitárias freqüentes, no mínimo uma vez por mês. A finalidade dessas inspeções é a erradicação de toda touceira que exiba sintoma patológico ou características diferentes da variedade em cultivo.
Além dessas duas medidas fitossanitárias, algumas recomendações agronômicas devem ser levadas em consideração, como a despalha manual das mudas, menor densidade das mudas dentro do sulco e maior parcelamento do fertilizante nitrogenado.
- Rotação de culturas - durante a reforma do canavial, no período em que o terreno permanece ocioso, deve-se efetuar o plantio de culturas de ciclo curto, em rotação com a cana-de-açúcar. Amendoim e soja são as mais indicadas.
Além dos conhecidos benefícios agronômicos proporcionados pela rotação de culturas, a cana-de-açúcar permite a consorciação com outra cultura, aproveitando o terreno numa época em que estaria ocioso, proporcionando melhor aproveitamento de máquinas e implementos. A implantação da cultura é feita sem gasto financeiro correspondente ao preparo do solo, havendo menor exposição do terreno à erosão e às ervas daninhas e diminuição da sazonalidade de empregos.

Referências Bibliográficas
Cooperativa Central dos Produtores de açúcar e Álcool do Estado de São Paulo
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Fundação Instituto Agronômico do Paraná
Junho, J. A. C. Normas técnicas para produção de mudas selecionadas de cana-de-açúcar
Landell, M. G. A. Cultura da cana-de-açúcar - tecnologia para o pequeno produtor
Raij, B. et al. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo